"A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou na sexta-feira, por maioria, a suspensão parcial do Plano Director Municipal (...) a suspensão abrange terrenos no Terlamonte, que a autarquia quer destinar a um futuro aeroporto, abrange também a ampliação da zona industrial do Tortosendo e a construção de uma urbanização com mais de 500 fogos de habitação à entrada da cidade (Quinta do Freixo). Segundo a proposta apresentada pelo presidente da Câmara, Carlos Pinto (PSD), aqueles empreendimentos são incompatíveis com a utilização do solo prevista no actual PDM. A autarquia pretende por isso suspende-lo e apresentar planos de pormenor que permitam as construções naquelas áreas. (...)
Jorge Fael (CDU) acusou a Câmara de querer beneficiar a empresa construtora - Construções Lourenço, de que faz parte Rui Lourenço, deputado municipal do PSD (...) por ter autorizado, em Abril, terraplanagens na área, em cerca de 10 hectares, sem que fosse autorizada a desanexação de terrenos da Reserva Agrícola Nacional (RAN) (...) Carlos Pinto defendeu que o empreendimento é importante para o desenvolvimento da cidade e que os terrenos que pertencem à RAN são muito pequenos e sem relevância agrícola. Por isso, "qual é o problema de afrontar a CCDRC”, questionou. O autarca criticou ainda "direcções regionais que mais valia não meterem o bico no planeamento do território" (...)
PS AO LADO DO PSD - Carlos Pinto defendeu a revisão dos territórios da RAN e da Reserva Ecológica Nacional (REN) considerando que a situação legal que se vive no país é "irracional" e trava o desenvolvimento. “Não me vou calar”, gritou, (...) Um discurso que não convenceu o comunista Jorge Fael, que continua a suspeitar dos negócios imobiliários na Quinta do Freixo. “O que ouvimos foram palavras, apenas”. (...) “Este caso é um Freixogate”." Luís Fonseca, Diário XXI, Segunda-Feira, 28 de Novembro de 2005
20051128
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