Chegou ao Grémio* um termo de comparação interessante para avaliar a política cultural da Câmara da Covilhã, que tem patrocinado vários concertos: Tony Carreira, Toy, Marco Paulo, etc.
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"O cachet de uma actuação de Mikael Carreira (...) daria para: - manter um serviço educativo de um teatro, de um museu ou de uma biblioteca, durante dois anos. - levar todas as crianças de um concelho do interior a ver, no mínimo dez espectáculos de teatro sério, música séria, circo sério, museus sérios, durante um ano lectivo. - editar 6 números (12000 exemplares) de uma revista cultural dedicada à história local. - realizar 5 exposições de grandes pintores portugueses e respectivos catálogos. - produzir de raiz 2 grandes espectáculos de celebração da cidade, com todas as colectividades da terra. (...) lançar 12 livros acerca da história da cidade ou de escritores da cidade (...) - criar e fazer funcionar uma Orquestra Clássica durante 1 ano. - distribuir 42000 exemplares de livros educativos, pelas escolas do ensino básico..." Mais, no Café Mondego.
5 comentários:
Mas , de que iriam viver os intermediários ( dentro da CM ) e fora dela ?
As benesses durante a feira de S. Tiago , já foram uma "boa" para alguns ...
Por exemplo : o "agente artístico " foi um individuo da Guarda , que é também há muito patrocinador de uma radio local , cujo director é um responsável municipal pela cultura ...
Caro "bagacio",
o Grémio* agradece o bom exemplo da política no burgo: amiguismo, acumulação de cargos e controlo da imprensa. Para a próxima, sugerimos que não esqueça o nome dos boys.
A visitar : http://www.felisbertocardoso.com/
http://www.radio-covilha.pt/
http://mafiadacova.blogspot.com/2007/01/surgiram-tentativas-de-associar-cmara.html
Dá que pensar... e bastante.
De facto a Democracia por vezes tem destes dilemas e círculos viciosos de gastar o dinheiro público em caros espectáculos de má qualidade, só porque são populares... e são populares porque o próprio povo não tem educação suficiente para apreciar mais e melhor...
Claro que nunca terá porque o político vive num ciclo de 4 anos, em que as medidas de longo prazo não são compreendidas.
Por vezes seria necessário alguma coragem para remar contra estas decisões populistas.
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