Take 1: Esgalhado reflecte: "“Ninguém ganhou o concurso [para o novo Mercado Municipal] nos termos em que decorreu”, por as propostas terem “excedido as necessidades locais”, informa João Esgalhado, vice-presidente da Câmara da Covilhã. O autarca adianta que o executivo vai agora seleccionar uma empresa para reformular o projecto, com base em novas directrizes, e apresentar um desenho mais ajustado ao que se pretende. Segundo João Esgalhado as propostas apresentadas no início de Julho tinham uma “volumetria e dimensão excessivas”, uma situação decorrente da liberdade que foi dada, sem restringir suficientemente à partida os critérios.“Temos vindo a procurar soluções, a reflectir sobre a melhor solução. As coisas estão bem encaminhadas para, assim encontremos o financiamento, no próximo ano lançar a obra”, acentua o autarca."NC
Take 2: O Grémio* reflecte, também, sobre as (eventuais) razões para concursos deste género não correrem bem aqui na Covilhã. Continuamos a reflectir, enfim, sobre a reiterada incapacidade do Vereador João Esgalhado, um dos putativos sucessores de Carlos Pinto, em dar explicações convincentes à cidade. - Porque quer Esgalhado "seleccionar uma empresa" na sequência de um concurso público cujo desfecho se ignora? Caberá tal desejo no novo Código de Contratação Pública ou tudo não passa de interpretação equívoca do "jornalista" que no-lo transmite? Não contribuiria o concurso público, aberto à livre e sã concorrência, para elevar a qualidade das propostas e a transparência das decisões, como seria desejável? Estando o Call Center prestes a inaugurar no mercado municipal (talvez para o telemarketing da cherovia...), ainda fará falta "outro" mercado? - Na falta de respostas oficiais, aceitam-se pistas que ajudem a desvendar estes e outros enigmas correlacionados.
4 comentários:
"telemarketing da cherovia"...
Depois do aloé vera, a cherovia é que vai dar!!! Já estou a pensar abrir uma empresa a cormecializar desde sabonetes de cherovias a iogurtes...
:)
Fora de brincadeiras, o que parece estar em causa neste caso é a incompetência para promover um concurso público sem vícios, isto é, transparente e aberto a todos. O que transparece nas palavras deste cvereador é gravíssimo, pois parece que é procedimento normal a Câmara seleccionar mpresas, sabe-se á com que critérios... para fornecerem serviços, quantas vezes desnecessários... O que está em causa é a própria democracia, porque todos têm o direito de concorrer e as "escolhas" têm muito, muito mesmo, que se lhe diga, desde a cunha, ao amiguismo, à clientela, etc. Quem fica a perder é a Covilhã, que passa, também neste aspecto a ser condicionada pelo "gosto" destes iluminados. É fartar, vilanagem! É pena que não haja mais atenção da comunicação social a estes casos. Parece que anda tudo comprado...
É a "cunhocracia" assumida. Em vez do mérito e da qualidade intrínseca das propostas talvez prefiram o cartão, do partido ou outro qualquer.
Bem esgalhado!
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