20081007

Reforma(dos) do executivo camarário

A recente troca de vereadores da Câmara da Covilhã faz com que o Grémio* relembre o seguinte sobre a elite autárquica covilhanense: Carlos Alberto Pinto, o presidente da Câmara, encontra-se reformado desde 2005, com 3099.03 €/mês; Joaquim António Matias, 40 e poucos anos, vereador deposto, estava já reformado desde 2005 com a pensão de 2537.89 €/mês; João Manuel Proença Esgalhado, 40 e poucos anos, vereador, está reformado desde 2005, com 2185.41 €/mês. Segundo a Lei 52/A/2005 (se não houver outra mais favorável), parece que cada um destes pode acumular 1/3 das reformas com os vencimentos de presidente (3.708,00€) e de vereador (2.966,40€), sem contar com os acréscimos referentes a ajudas de custo, subsídios de alimentação, "administração" de empresas municipais, entre outras sinecuras. Reformados ao fim de meia dúzia de anos, estes insubstituíveis ainda declaram com enfado o grande esforço que fazem "por nós", omitindo tais privilégios. Também por esta razão se conclui que a não limitação dos mandatos perverte e enquista a República.

5 comentários:

Anónimo disse...

É só a mamar !

Viva a república dos bananas !!

Anónimo disse...

Qual é o problema? Sinceramente não estou a perceber.
Qual o problema de se auferirem estes montantes?
Um canalizar vai a qualquer casa e por 30 minutos de trabalho leva 30 euros ou mais. Muitas vezes sem fazer praticamente nada.
Se têm dor de cotovelo por causa dos vossos míseros empregos onde ganham 800 euros por mês, tivessem estudado ou tirado um curso decente.
O que a maioria de vocês quer é um emprego e não um trabalho. É a mentalidade invejosa e comezinha dos Covilhanenses.
Tiram cursos na UBI e estão à espera de ser os donos do mundo.
Enfim.

Anónimo disse...

Agora, na falta de argumentos, parece que a inveja serve para qualificar tudo. Trata-se, outrossim, do saque generalizado ao Estado por parte da "classe" política que se serve destas acumulações de tachos como formas expeditas de EXTORSÂO do fundo nacional de pensões e dos impostos de quem realmente trabalha no duro uma vida inteira e não meia dúzia de anos. O que se passa, anónimo, é que esta gente nos fica cara não só pelas reformas e salários acumulados. O que se passa, caro anónimo, é que pagamos a incompetência dos seus actos multiplicada à enésima potência. A maior parte desta gente nunca nunca conheceu uma profissão "verdadeira", a não ser a de coveiro do País. Portanto, não seja demagógico!

Anónimo disse...

A culpa é de pessoas como a Clara. Vocês é que votam neles. Votem num Jerónimo de Sousa, que dá mais de metade dos seus rendimentos ao Partido ou os Verdes que apoiam outras causas.
O problema é vosso que elegem quem está no poder.
Criticam criticam mas se passar por vocês o Pintinho até lhe limpam o rabo em troca de um avental ou de um kit de costura do PSD.
É triste realmente mas é verdade que a inveja pauta todas as vossas palavras.
Imagine-se você Clara, a ocupar um cargo como esses senhores ocupam. A ver que com esse dinheiro pode viver melhor, proporcionar uma vida melhor aos seus filhos, etc etc etc. Iria abrir mão disso? Claro que não ia. Nem faria nada para alterar esse estado de coisas. Por isso acho que a demagogia está do seu lado.

G* disse...

O Grémio* deixará de publicar os comentários que não respeitem normas de boa educação. Há muitos modos de transmitr opinião sem recurso à violência verbal e ao insulto.