20081215
Carlos Pinto vs Jaime Silva
"O ministro da agricultura assegura que as verbas do programa “Leader” afectas ao desenvolvimento do mundo rural não podem ser utilizadas para financiar campanhas de publicidade de câmaras municipais. Em causa, as dúvidas levantadas a propósito da campanha “Covilhã, cidade cinco estrelas” que a autarquia candidatou à associação Rude (...) Jaime Silva, ministro da agricultura, pescas e de desenvolvimento rural, é peremptório: “não faz parte do programa Leader fazer-se publicidade, pode fazer-se promoção mas daquilo que se está a valorizar que são os produtos transformados da agricultura”." RCB
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CM Covilhã
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1 comentário:
Assembleia Municipal: Intervenção no Período Antes da Ordem do Dia
Já lhe chamaram Rude(zas), já lhe chamaram o pequeno BPN da Covilhã, já lhe chamaram “o (rude) desenvolvimento rural 5 estrelas”, socorrendo-me da memória, lembro-me até que em 1995 lhe chamavam “rude’s negócios”. O Bloco de Esquerda chamou a atenção, no dia da cidade, para o lençol de poeira que cobre a aplicação dos fundos do LEADER + pela Rude.
São fundos públicos destinados ao desenvolvimento rural que são desviados para promover a cidade, imagine-se à categoria de 5 estrelas, quando na realidade esses fundos públicos deveriam ser aplicados em iniciativas de desenvolvimento e promoção das zonas rurais, que tanto necessitam do investimento desses mesmos dinheiros público em carências básicas de vária ordem, de saúde, de educação, de emprego, de cultura.
Atentando nos órgãos sociais da dita Rude, muitos são os elementos presentes nesta sala que poderão vir, aqui e agora, esclarecer o funcionamento desta associação, o Próprio Presidente da Câmara que, não se pasme, porque já todos conhecemos as promiscuidades e as idiossincrasias deste senhor presidente, é o Presidente da Direcção; O Senhor Vereador Luís Barreiros, que quando foi questionado sobre os custos e a origem da campanha lá foi dizendo que no âmbito do programa LEADER “foi aprovada uma candidatura no valor de €40.112,92 pela Unidade de Gestão em regime de ‘overbooking’. A Junta de Freguesia do Ferro, os Presidentes de Junta Arménio Matias, membro da Direcção e Carlos Abreu membro da direcção e presidente do GAL (Grupo de acção local).
Não tendo a RUDE competência técnica para mediar uma campanha publicitária, a sua entrada em cena da pressupõe, inevitavelmente, uma parceria com a Câmara Municipal, com a intenção de um obtenção de um financiamento público LEADER +. Mas, pelo que se ouve por aí, a Entidade Gestora do LEADER considerou esta iniciativa não elegível, e o Ministério da Agricultura já disse: -“Não Pago!”
Ficam então questões em aberto.
Afinal quem é que encomendou a Campanha? Foi Carlos Pinto o Presidente da direcção da Rude a Carlos Pinto Presidente da Câmara Municipal da Covilhã; ou foi Carlos Pinto Presidente da Câmara Municipal da Covilhã a Carlos Pinto Presidente da Rude?
Vai a RUDE assumir o pagamento total da campanha sem recurso a fundos públicos? Vai a Câmara servir de suporte para liquidar o montante à RUDE? Explique lá Senhor Presidente, e não fuja à resposta. Mostre lá as actas das reuniões em que ficou decidido quem afinal vai pagar, Carlos Pinto o Presidente da direcção da Rude a Carlos Pinto Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Carlos Pinto Presidente da Câmara Municipal da Covilhã a Carlos Pinto Presidente da Rude?
Na Home Page da Bus Consulting podemos ler “A Bus Consulting foi a consultora escolhida pela Câmara da Covilhã para o desenvolvimento da nova Marca Covilhã, tendo sido responsável pela criação da estratégia e da identidade de marca.”Covilhã. Cidade cinco estrelas”. E já agora, as duas empresas a quem efectivamente foi encomendada a campanha, e que dividiram o bolo de cerca de 100 000 euros, €74.878,96 + IVA a Executivemedia e € 24.944,50 +IVA a Zenki Marketing Networks, que não a Bus Consulting, são satélites desta mesma Bus Consulting?
Até pode esbracejar acusando a “esquerda radical” de apenas vir aqui fazer insinuações, a “esquerda radical” vem aqui questionar legitimamente o funcionamento desta associação, e as insinuações, ou como lhe quiserem chamar apenas existem porque os senhores desta maioria habitam o magma escuro da realidade e despertam dúvidas, questionamento, neste caso concreto sobre a má utilização dos dinheiros públicos por parte do executivo camarário e perdendo a possibilidade desses fundos do Leader+, recusados (e bem) pelo ministério, serem destinados a programas de desenvolvimento das áreas rurais, prejudicando as populações e dando um grande contributo para aumentar as suas dificuldades.
Ponha-se à tabela Senhor presidente que a esta Câmara ainda lhe vamos ouvir chamar a pequena Maçonaria do astro em pentagrama.
A deputada municipal do Bloco de Esquerda - Ana Maria de Jesus Monteiro
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