20081216

Fantasia 02 - Centro de Artes



Naquele tempo..., corria o ano de 2000, a vereadora da cuiltura, a saudosa Maria do Rosário, antecessora de Paulo Rosa na pasta, anunciara o arranque do Centro de Artes da Covilhã: "a Câmara da Covilhã está em condições de lançar o concurso para o Centro de Artes no próximo mês de Junho". O complexo teria então uma sala de teatro para 200 pessoas e um centro de congressos com capacidade para 600 pessoas. Volvidos 8 (oito) anos, dessa promessa resta o nome da rua e a qualidade estética do sítio que se aprecia na imagem. Para trás ficaram os imbróglios habituais (1 e 2) nesta equipa autárquica, que culminaram na anulação da adjudicação da obra pelo Tribunal Administrativo de Castelo Branco e na posterior desistência de Carlos Pinto (1 e 2) da sua erecção.

4 comentários:

carpinteira disse...

O pior é que passados nove anos ainda há quem julgue que os sonhos do Sô presidente estão dentro da validade. E podem até prolongar-se por mais algum tempo com a complacente bovinidade dos basbaques, que o hão-de manter na câmara forever.
Ou seja: estão mais uma vez, criadas as condições para a continuidade da mesma opção no poder, um dos terrores de qualquer democracia moderna, mas que não assusta os paroquianos da Covilhã.
E se as maiorias absolutas estrangulam direitos, liberdades e garantias, a indiferença e a estupidez são coisas muito mais perigosas. Dá que pensar.

Anónimo disse...

Constato com alegria que o Covilhã Maior, esse castiço, retirou do "ar" o "post" de apoio a esta decisão. Ter-se-á envergonhado?

Anónimo disse...

Sim, e ao desistir de uma promessa fez logo outra: recuperar o teatro cine. É o que se vê...

Anónimo disse...

É que com tanta desistência de obras estruturantes, não se compreende como atingiu a Câmara o buraco fiunanceiro de 119 milhões de euros... Mistério! Terá sido em proveito de quem? Dos covilhanenses não foi de certeza, a não ser dos que ficam embasbacados com o regabofe propaganístico e com as obras duvidosas como a piscina-praia e o elevador para o "call center", quando as escolas do concelho nem sequer têm dinheiro para aquecimento. Anda tudo hipnotizado.