"Há poucos meses atrás, a CMC propôs a elevação do condomínio da Covilhã à categoria de capital da cultura patrimonial; foi uma tirada de mestre que ofuscou a inteligência da canalha e pos em marcha um plano para o recolhimento dos basbaques. O indígena já começou a habituar-se às arengas, e fica parvo frente à quixotesca apologia do património da cidade neve. Ora, este espantoso desvario festivo, fica bem evidente, e torna a coisa mais edificante, no conjunto de elementos estéticos redentores deste prédio no pelourinho: No princípio foi um simulacro de incêndio negligente, realizado num dia de festa, em que o sô presidente esteve ausente. Depois cobriu-se a miseria com a bandeira do Vaticano (vá lá saber-se porquê). Agora, pintaram se as janelas de branco. Antes assim." in Carpinteira
20081228
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