O texto abaixo dá mais uma achega para a compreensão do modo atabalhoado como a câmara lida com a cidade e exemplifica a sua incompetência (e a cultura de prepotência que impera) na definição de prioridades. O imbróglio que envolve o Mercado Municipal é disso paradigmático. Demonstra uma inaudita capacidade de criar problemas do nada e de propor soluções para problemas inexistentes. Ou melhor, inexistentes até ao momento em que a câmara decidiu por "mãos à obra"; porque agora, com o volte-face na "ideia" de substituir o mercado existente por um novo, além da fortuna gasta em expropriações, demolições e terraplanagens, à Valério & Valério, temos a cratera que se vê na imagem para reparar, esgalhada em pleno centro histórico... e a esperança de que o mercado fique onde está, como diz Ana Monteiro (1 e 2). Resta saber se além da factura da remodelação do espaço (só a Tecnat cobrou 261.938,25€...) teremos ainda de arcar com as indemnizações aos expropriados, executadas em prol de duvidoso "interesse público". - Haverá responsáveis por este acto falhado? Que será isto, comparado com as benesses?
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"Era para ser, mas já não é… Em Fevereiro de 2008 a Administração do condomínio covilhanense notificou os comerciantes que tinham as suas bancas de venda no piso cimeiro do mercado, a abandonarem o mesmo. Vítor Marques, o vereador fantasma, especialista em Mercados e Feiras, disse na altura que “ia reunir com os comerciantes mas desconhecia os motivos que levaram a câmara a exigir a cedência das instalações”. Pois pois. Em Abril do mesmo ano, a Administração do condomínio toma a decisão de abertura de concurso para a construção do novo mercado junto ao Gameiro : (local onde a inteligentzia construtiva da urbe 5 estrelas, ergueu edifícios praticamente dentro do cemitério). Bom, agora o dr pinto vem anunciar que o novo mercado da cidade já não vai ficar localizado na antiga garagem de São Cristóvão ao Gameiro, e que o assunto vai voltar a ser apreciado. Hum? - Então, este espaço nobre no centro histórico da Covilhã vai ser transformado em quê? As pedras aparelhadas da anttiga fábrica (na foto) foram para onde? E os condóminos não terão o direito de saber onde é gasto o dinheiro dos seus impostos?" Carpinteira
20090415
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