"Ninguém, a não ser os clientes da partidocracia... se revê sinceramente no sistema político montado, em que a ordem é produzida em Bruxelas, o sustento é assegurado por grupos financeiros e a mira da felicidade é acaparada pela peste do futebol. O resultado confrangedor deste estado de coisas da res publica lusitana é um intransponível abismo cavado entre eleitores e eleitos, que se espelha na quase total ausência de participação cívica na vida política, e no desamor colectivo pelos conceitos de comunidade e de civilidade... Seria mais lógico e mais prudente que os munícipes votassem em agrupamentos cívico-partidários, que representassem e defendessem interesses específicos à freguesia, ao núcleo urbano, à cidade e à região." Manuel João Ramos, SOL
20090725
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