A relação entre o Estado e a Igreja, nos seus diversos níveis, continua transparente (ver). Mesmo em época de caça ao voto prima pela falta de vergonha, já que o populismo há-de ser retribuído, quiça do altar abaixo: "A câmara municipal da Covilhã celebrou um conjunto de protocolos com fábricas de igrejas daquela cidade para a realização de obras e aquisição de bancadas e vitrais. Carlos Pinto, presidente da câmara da Covilhã, refere que... a autarquia está a substituir-se ao estado central que deveria apoiar este tipo de iniciativas, mas não está a cumprir essa missão." RCB
Toda esta promiscuidade oportunista, de ambas as partes, autoriza a suspeição de retribuição de favores, pouco consentânea com uma República, por definição laica, que devíamos defender. Assim se percebe a razão das bênçãos nas inaugurações e outras concessões ao que de mais atávico existe na sociedade portuguesa.
20090925
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3 comentários:
Extraordinário. Ganda malha. Este merecia uma caricatura.
Não vai muito longe ... já nem a Igreja quer nada com ele.
"Já nem a igreja quer nada com ele"
Pois não, quer com o pcp e o ps dos homossexuais e abortos...
Não há pachorra para tanta burrice.
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