Apesar de continuar sem fazer cobertura das acções de campanha da oposição como faz das descaradas acções de propaganda da Câmara em funções, o editorial do Urbi desta semana, intitulado "Voto de proximidade", denota uma ateração na linha jornalísitca subserviente que tem caracterizado o jornal e que até lhe valeu algumas nomeações ao prémio RV. Esperamos que o louvável texto de João Canavilhas sirva de sinal para Carlos Pinto perceber que devia ter saído há muito. Destacamos um excerto:
"...não se vota no deputado pára-quedista que o partido enviou de Lisboa, mas em alguém que partilha connosco os problemas e as dificuldades diárias. Espera-se, por isso, que os candidatos apresentem programas consentâneos com a realidade local, o que em muitos casos está longe de se verificar... existem diferenças abissais entre as candidaturas a um mesmo concelho: do novo candidato, que espera conhecer a situação financeira da Câmara... ao [re-re-re] recandidato, que jura fazer agora o que não fez nos mandatos anteriores... É preciso saber quem defende modelos de desenvolvimento sustentáveis, quem propõe medidas que protejam os valores históricos, culturais e sociais da região, quem se preocupa verdadeiramente com o futuro a médio/longo prazo. Só desta forma será possível fazer uma escolha livre da influência caciquista daqueles que apenas procuram defender os seus próprios interesses."
20091006
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1 comentário:
É curioso,ou talvez não, que essa alteração que o gremio refere na linha jornalítica do URBI, tambem se tenha verificado quando do apoio aos candidatos a reitor.
Mudam-se os tempos...
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