20100428

Covilhã no ranking dos 10 mais endividados

A Covilhã encontra-se em 10º lugar no Top dos municípios mais endividados, comparável a Braga, segundo o anuário da OTOC, sem contar com as Empresas Municipais. Infelizmente, estas notícias tornaram-se um hábito (anos anteriores). Diz o jornal i que a quebra mais significativa no equilíbrio das finanças ocorreu nas autarquias de pequena dimensão, com menos de 100 mil habitantes, que se revelam autênticos predadores de recursos públicos (meus e seus, caro contribuinte), sem que tal se traduza na melhoria dos serviços e em investimentos reprodutivos, bem pelo contrário.

Será que a fantasia da "grande Covilhã" autoriza o PSD local a continuar a gastar com tal irresponsabilidade - ele é aeroportos, mordomias à selecção de futebol, pontes pedonais, pistas de esqui urbano, etc. - indiferente ao estado em que o país se encontra? Será lícito contribuir desta maneira para o aumento exponencial dos juros falando, como falou recentemente o lustroso Bernardino Gata, do "centralismo do poder, que gasta à deriva nos grandes projectos faraónicos", como se Carlos Pinto e a maioria dos autarcas não fizesse o mesmo?

2 comentários:

Zacarias disse...

veja aqui o arruaceiro:
http://www.youtube.com/watch?v=EF8FeoBsTXA&feature=player_embedded#!

antonio disse...

"...já não se acredita que algum dia possamos pagar as nossas dívidas. Os nossos políticos, dizem eles, encontram-se na fase da negação (denial), uma das cinco por que, diz-se, passam os condenados à morte. E a nossa, dizem outros economistas, também famosos, é uma morte lenta e inexorável... escrevia na semana passada um editor de economia do New York Times, que Portugal já está a pedir dinheiro emprestado para pagar os juros de dívidas anteriores... só já nos emprestam por estarmos na União Europeia e porque o nosso incumprimento colocaria em risco o Euro... o Estado não quer ou não pode gastar menos e, para manter o actual nível de despesa, tem de estrangular cada vez mais a capacidade de gerar riqueza dos particulares e das empresas. Para isso dispõe de um exército de fiscais de finanças, da ASAE, da ACT, de brigadas florestais, ou do ambiente, da GNR... Agora que já não conseguem cobrar impostos, tantos os prejuízos de todos os que ainda vão criando riqueza, massacram-nos com coimas e multas, chupando até à última gota de sangue... talvez tenhamos à frente dos nossos destinos a mais incompetente e mal preparada geração de políticos de que há memória." António Ferreira,
http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=545&id=26960&idSeccao=6536&Action=noticia